sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A História do Biscoito

Olá pessoal,

Estou na tentativa de inventar mais receitas diet, desta vez para o natal! Amanhã, se o tempo colaborar, vou trabalhar panetones e os deliciosos cookies natalinos. Claro que irei comercializá-los!!!! Primeiramente, preciso me certificar que ficarão maravilhosos e no ponto. Realizei alguns testes mas, a receita precisa ser mais elaborada! Não utilizar emulcificantes ou qualquer tipo de conservantes e o produto ficar com qualidade mais de uma semana, não é nada fácil! Prezo por produtos 100% naturais, de qualidade e inteiramente DIET/LIGHT.

Realizando minhas pesquisas, o mestrado literalmente gera traumas pois não consigo produzir nada sem antes estudar, encontrei essa reportagem e resolvi compartilhá-la. 

Boa Leitura!!!!




O aperfeiçoamento dos biscoitos vem desde a idade da pedra até os tempos modernos. Segundo as lendas, os antigos comiam grãos crus, moendo-os lentamente e triturando com os dentes, com isso surgiu a idéia de se amassar os grãos entre duas pedras, misturando água àquela massa e seca-la ao fogo, tornando-a numa pasta seca e dura. Este processo, foi sem dúvida, um grande progresso no sistema alimentar do homem, embora não houvesse uma forma definida, devido o sistema de trituração, mas ao ser composto por outros componentes, começou a tomar sua forma, ao que seria semelhante a um pão duro, foi na verdade o precursor do que hoje chamamos de biscoito, bolacha, etc. Os egípcios mostravam para a prosperidade, desenhos e formulações de vários tipos de bolachas secas, estando tão desenvolvidas que as castas nobres já dispunham de um tipo de biscoito ou bolachas secas (algo parecido com: " fabricado especialmente para..." ) Os primeiros biscoitos foram servidos adocicados (com mel, uma vez que o açúcar ainda não era conhecido) e eram objeto de gentileza para com amigos ou nobres, presentes, enfim. Na época, um especialista em fabricar os biscoitos podia ser comprado, alugado por dias, tomado à força, em resumo, era um objeto, um escravo de luxo. Isso porque o mister de fabricar pães, biscoitos e bolachas era um trabalho escravo que passava por gerações de uma mesma família.
A evolução do alimento foi um fator natural e as suas variedades especializadas foram sendo compostas.
O antigo viajante necessitava levar sua bagagem, o seu próprio pão, mas este tinha uma tendência a se deteriorar rapidamente, portanto o produto era cozido mais de uma vez e consideravelmente despojado de sua umidade. " Biscoito" , foi o termo usado para descrever o pão cozido, duro, que se podia guardar sem estragar. A origem tem duas palavras francesas: "Bis" e " Coctus" , significando "cozido duas vezes".

O processo de fabricação era muito simples, tomava-se o pãozinho e se aplicava um duplo cozimento para tirar o excesso de umidade, assim evitava que o estragasse, após o cozimento do pão, deixava-o por um dia, em uma câmara seca, a fim de "secar a água", para conserva-lo.
O Biscoito deveria ser comido "somente após ter sido devidamente imerso em leite de cabra ou na sopa", seu provável tamanho e consistência devida torna-lo duro demais para os já modificados dentes do homem da época.
A forma que o pãozinho seco (biscoito) tomou foi a de um pequeno pastel recheado de carne, que era chamado de "pão do viajante".
A popularidade do "biscoito" aumentou, rapidamente, (em meados do século XVII), quando na Europa começou-se a adicionar chocolate ou chá ao biscoito. Criando o sabor e aroma, desde então para estimular as suas vendas, investiam-se os mais variados tipos de gostos e aromas. O progresso dos negócios dos biscoitos alertou as municipalidades para uma boa fonte de renda em taxas e impostos, sobre os já populares "biscoitos para chá" . Esta súbita oneração, determinou, em retorno, uma busca por métodos e modos mais econômicos e de maior rendimento; o início da industrialização.
A Inglaterra mostrou ser um bom mercado produtor e aí se fabricavam vários tipos de biscoitos muito saborosos e procurados; sua exportação foi iniciada para as suas colônias e logo, quase todas as cidades importantes dos Estados Unidos já consumiam o "biscoito para chá e café dos ingleses" . Nos seus primeiros anos de colônia não industrializada, os Estados Unidos não tinham condições de fabricar os biscoitos, mas reconhecendo a importância do mercado, importaram da Inglaterra os equipamentos necessários e deram início a uma florescente indústria de biscoitos. O passo seguinte, em razão da necessidade de fabricarem peças de reposição para as máquinas, foi logicamente à implantação, no norte, das indústrias para a fabricação de equipamentos de biscoitos. Estava assim determinados os declínios das importações de biscoitos ingleses, e o início de, hoje poderosa, indústria norte-americana de biscoitos. Daí em diante, a evolução se fez de forma acelerada; até o nome "biscuit", inglês, foi abandonado e os produtos americanos foram rebatizados de " cookies" (nome de origem holandesa). Isto fez com que se criasse uma separação bem definida entre os tipos de biscoitos; os "cookies" eram os de paladar adocicados e os " saltines", o acentuado sabor salgado. Os "cookies" eram "levantados" por ação química e os salgados eram " fermentados" por meios biológicos. Hoje se pode contar com mais de 200 tipos de biscoitos, com uma indústria altamente especializada, com formulações perfeitas, com um total controle do seu mercado e dentro de um processo de sofisticação muito desenvolvido. O que havia começado com um trabalho escravo, ao tempo dos gregos, romanos e dos egípcios, hoje faz parte de um complexo industrial, dos mais importantes dentro do setor de alimentação.

Deixo aqui uma receitinha de cookies (não diet) do Baunilha e Chocolate.
Peanut Butter Cookies (Em torno de 40 cookies médios)
1) Separe os ingredientes
  • 1 1/2 xíc. farinha de trigo
  • 1 c. chá de bicarbonato de sódio
  • 1/4 c. chá de flor de sal
  • 1 xíc. manteiga de amendoim
  • 1 xíc. açúcar demerara
  • 1/2 xícara de manteiga sem sal amolecida
  • 1 ovo
  • 1 xíc. de amendoins caramelizados
2) Misture a farinha, o bicarbonato de sódio e o sal.
3) Bata a manteiga com o açúcar até ficar leve, junte o ovo, a baunilha e a manteiga
de amendoim, acrescentando aos poucos a farinha.
4) Quando a massa estiver homogênea, acrescente os amendoins caramelizados.
5) Faça bolinhas com o cookie scoop ou com uma colher de sopa para que os cookies fiquem todos do mesmo tamanho. Achate levemente com um garfo ou com a ponta dos dedos.
Asse à 170ºC por aproximadamente 15 minutos ou até as bordas ficarem levemente douradas.
6) Transfira para uma gradinha e deixe esfriar.
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Inspirado numa receita no site de Martha Stewart.





Fontes: Pamela Brandão
Baunilha e chocolate
Tudo gostoso


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