quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Hipertensão, Diabetes e Obseidade



O coração bombeia o sangue para os demais órgãos do corpo por meio de vasos de maior calibre chamados artérias. Quando o sangue é bombeado, ele é 'empurrado' contra a parede dos vasos sangüíneos. A tensão gerada na parede das artérias é denominada pressão arterial. Essa pressão está sujeita a uma série de variações: fatores de estresse físico e mental (tecnicamente chamados neurohumorais), comportamentais e ambientais. Quando a pressão arterial é medida, dois números são registrados. O maior, chamado pressão arterial sistólica, é a pressão do sangue nos vasos, quando o coração se contrai para impulsionar o sangue para o resto do corpo. O menor, chamado pressão diastólica, é a pressão do sangue nos vasos quando o coração encontra-se na fase de relaxamento (diástole). O sinal vermelho dispara depois que o esfigmomanômetro (aparelho específico utilizado em consultas rotineiras) registra uma pressão igual ou acima da máxima recomendada pela Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), ou seja, 140 mmHg (milímetros de mercúrio) por 90 mmHg - ou 14 por 9 na linguagem comum.
Estudos recentes relatam que as doenças crônicas não-transmissíveis, dentre elas a hipertensão arterial, apresentaram um aumento significativo nas últimas décadas, sendo responsáveis por um grande número de óbitos em todo o país.  Quando não tratada adequadamente, a hipertensão arterial pode acarretar graves conseqüências a alguns órgãos alvos vitais, e como entidade isolada está entre as mais freqüentes morbidades do adulto. Desse modo, a doença hipertensiva tem se constituído num dos mais graves problemas de saúde pública.
Outros estudos mostram que a hipertensão arterial é muito frequente em pacientes obesos diabéticos tipo 2. Em contraste com a hipertensão no diabetes tipo 1, em pacientes com diabetes tipo 2, a hipertensão se desenvolve mesmo na ausência de lesão renal. O risco de diabetes tipo 2 e hipertensão está fortemente relacionado à obesidade e à distribuição central da gordura corporal.  O conjunto de anormalidades que inclui obesidade, hipertensão, diabetes tipo 2 e dislipemia é denominado síndrome metabólica que leva à resistência à insulina com hiperinsulinemia. Esta condição tem sido associada a alto risco cardiovascular, morbidade e mortalidade. A elevação da insulina plasmática poderia elevar a pressão arterial por diversos mecanismos, incluindo ativação do sistema nervoso simpático (aumento dos batimentos cardíacos) e retenção de sódio. Isto causa alterações na medula renal que poderia também contribuir para a retenção de sódio e hipertensão em indivíduos obesos.

O tratamento para o controle da hipertensão arterial e da diabetes inclui, além da utilização de medicamentos, a modificação de hábitos de vida. Em indivíduos diabéticos obesos, com hipertensão leve a moderada, medidas não farmacológicas devem ser encorajadas. Entre estas estão a perda de peso, o aumento da atividade física, a diminuição da ingestão de sódio, a cessação do tabagismo e dos excessos de ingestão alcoólica. A perda de peso e o aumento da atividade física melhoram o controle glicêmico através da diminuição da resistência à insulina.


O sucesso para a dieta dos diabéticos, hipertensos e obesos é primeiramente a força de vontade e depois a adequação da dieta alimentar para todos os integrantes da familia.







Receita de sal de ervas para hipertensos
Ingredientes


  • 1 pacote de alecrim





  • 1 pacote de manjericão





  • 1 pacote de mangerona





  • 1 pacote de orégano





  • 1 pacote de cheiro verde





  • Modo de fazer:

    Misture tudo se tempere os alimentos.

    O segredo da substituição do sal são os temperos. Utilize alho, cebola, cheiro verde. Quanto mais temperado mais saboroso.

    Fontes:
     Oque é hipertensão?
    Avaliação da percepção dos hipertensos sobre a importância da atividade física
    Tratamento de Diabetes e Hipertensão no Paciente Obeso
    Diabetes
    Obesidade
    Hipertensão


    1 comentários:

    Unknown disse...

    Olá
    Li o livro do Dr J. Fuhrman "Comer para viver", fiquei feliz por ter encontrado finalmente uma orientação excelente bem fundamentada para uma alimentação saudável. Só me apetece pular e gritar para todo o mundo: leiam e sigam! Vale a pena!

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