segunda-feira, 28 de março de 2011

HIPOTIREOIDISMO

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A tireóide é uma glândula localizada na parte anterior do pescoço e produz os hormônios T3 (tiiodotironina) e T4 (tiroxina) que atuam em todo o nosso organismo, regulando o crescimento, digestão e o metabolismo.  Quando em distúrbio a tireóide  pode liberar hormônios em excesso (hipertireoidismo) ou em quantidade insuficiente (hipotireoidismo). 

O hiperfuncionamento (funcionamento excessivo) da glândula leva a uma aceleração do metabolismo em todo organismo. É mais comum em mulheres, geralmente na faixa entre os 20 e os 40 anos. Os sintomas podem ser assustadores, principalmente se a pessoa afetada não tem idéia do que está acontecendo a ela. As pessoas com esta anomalia tem excesso de hormônio tireoidiano que faz com que todos os processos do corpo funcionem de forma acelerada. 

A causa mais comum de hipertireoidismo é a chamada Doença de Gravesocorre quando o sistema imunológico produz anticorpos que atacam a própria glândula tireóide. Esses anticorpos exercem um efeito semelhante ao do hormônio que regula o funcionamento da tireóide, o TSH, e levam ao crescimento e ao funcionamento exagerado da glândula. Geralmente atinge mais de um membro da mesma família e um dos sintomas mais dramáticos pode ser a alteração dos olhos que acontece junto com o hipertireoidismo. A pessoa tem um inchaço atrás dos olhos que os empurra para a frente, fazendo com que estes fiquem parecendo maiores e mais saltados além de constantemente irritados e vermelhos. 



Os sintomas podem ser:
  1. fraqueza muscular - dificuldade em subir escadas ou levantar coisas pesadas;
  2. tremores nas mãos;
  3. batimentos cardíacos acelerados (taquicardia);
  4. fadiga e cansaço fácil;
  5. perda de peso importante, mesmo alimentando-se de forma normal;
  6. fome excessiva;
  7. diarréia ou aumento do número de evacuações;
  8. irritabilidade, agitação, ansiedade;
  9. insônia;
  10. problemas nos olhos (irritação, ardência ou dificuldades para enxergar);
  11. irregularidade menstrual;
  12. suor excessivo e sensação de calor exagerado;
  13. infertilidade.           
A presença do bócio, aumento do órgão, também pode ser observado.


O diagnóstico de hipertireoidismo é feito por meio de exames de sangue, com a dosagem dos hormônios tireoidianos (T3 e T4, que se encontram aumentados) e do hormônio que regula a tireóide, o TSH (que se encontra diminuído).

O TSH (hormônio estimulante da tireóide): é um hormônio que regula a produção dos hormônios tireoidianos (T3 e T4), quando a produção desses hormônios está alta, o nível de TSH diminui, e quando está baixa, o nível de TSH aumenta para estimular a produção dos hormônios tireoidianos. Um nível sangüíneo baixo do TSH é o melhor indicador de hipertireoidismo. Se o nível de TSH é muito baixo, é importante também checar os níveis de hormônio tireoidiano para confirmar o diagnóstico de hipertireoidismo.  

O T4 livre e T3 livre (são os hormônios tireoidianos ativos): Quando o hipertireoidismo se desenvolve, os níveis de T4 e T3 sobem acima dos valores normais.  

O TSI (imunoglobulina estimulante da tireóide): É uma substância freqüentemente encontrada no sangue quando a doença de Graves é a causa do hipertireoidismo. Este teste não é solicitado rotineiramente, uma vez que ele raramente interfere nas decisões do tratamento.

O tratamento pode ser feito com medicamentos. Os mais usados são os antitireoidianos, que agem diminuindo a produção de hormônio pela tireóide. 

No hipotireoidismo ocorre a deficiência dos hormônios da tireóide, que pode potencialmente afetar o funcionamento de todo o corpo. A taxa de funcionamento normal do corpo diminui causando lentidão mental e física. O grau de severidade pode variar de leve, apresentando um quadro de depressão em que o diagnóstico de hipotireoidismo pode passar despercebido, até a forma mais grave, denominada mixedema, caracterizada pelo inchaço de todo o corpo e que constitui uma emergência médica.

MOLÉSTIA DE HASHIMOTO


Na Tireoidite crônica de Hashimoto (nome em homenagem ao médico japonês Y. Hashimoto),  as tireóides são invadidas por células de defesa do próprio corpo (linfócitos) e com suas unidades funcionais (folículos) destruídos. Os anticorpo do próprio corpo reconhecem a células tireóidinanas como um corpo estranho e ocasionam o  mau funcionamento da glândula Tireóide.

A predisposição para ter a Tireoidite crônica está ligada aos genes herdados de antepassados. É comum se verificar a presença de Tireoidite de Hashimoto em avó, mãe, tia e filha, mostrando o caráter genética da moléstia. A Tireoidite de Hashimoto incide mais em mulheres do que em homens. 

Fatores como o excesso de iodo na alimentação, no consumo de remédios iodados bem como o uso repetido de contrastes radiológicos contendo iodo, podem resultar na Tireoidite de Hashimoto ( o excesso de iodo é fator desencadeante)

Os principais sintomas do hipotireoidismo são:

  1. fraqueza e cansaço,
  2. intolerância ao frio,
  3. intestino preso,
  4. ganho de peso, 
  5. depressão, 
  6. dor muscular e nas articulações,
  7. unhas finas e quebradiças, 
  8. enfraquecimento do cabelo, 
  9. palidez,
  10. aumento do colesterol,
  11. batimento lento do coração (menos que 60 batimentos por minuto).
Outros sintomas podem aparecer  tardiamente como fala lenta, pele ressecada e espessada, inchaço de mãos, pés e face, diminuição do paladar e olfato, rouquidão, menstruação irregular...

O diagnóstico do hipotireoidismo é realizado por um médico com o auxílio de exames laboratoriais que avaliam a função da tireóide. Encontram-se as seguintes características:
  • TSH: todos apresentam concentrações circulantes elevadas de hormônio estimulador da tireóide.
  • T3 e T4 livres: os níveis dos hormônios tireoidianos podem estar normais, em casos assintomáticos ou brandos, ou diminuídos.
O objetivo do tratamento é repor a deficiência de hormônio da tireóide. O medicamento mais freqüentemente utilizado é a levotiroxina, mas há outros disponíveis. E o tratamento deverá ser seguido por toda a vida, mesmo se os sintomas desaparecerem, pois são freqüentes as recaídas com a interrupção do medicamento.

O estresse, insônia, má alimentação, falta de atividade física, aborrecimentos podem levar à não regulação da tireóide. Uma vida saudável, equilibrada junto com  o uso de medicamentos ajudam a controlar o hipotireoidismo de Hashimoto.

Uma dieta saudável para hipotireoidismo inclui grãos integrais, alimentos naturais, abundância de frutas, vegetais, castanha do pará, frutos do mar, proteína de carnes magras, suplemento multivitamínico  também  é uma boa idéia. Deve-se eliminar totalmente carnes gordas. 

Com a redução do metabolismo, e o aumento do peso, outra tática muito útil  é comer mais fibras. Elas ajudar você a perder peso (ver a matéria sobre Fibras), além de ser útil para a constipação (prisão de ventre), outro efeito colateral de hipotireoidismo.

Uma dieta de baixa função da tireóide inclui pequenas refeições espalhadas ao longo do dia, em vez de três grandes refeições. Se comer cinco ou seis pequenas refeições (frutas, barras de cereais) isso ajudará a equilibrar o metabolismo lento, um dos efeitos do hipotireoidismo. Apenas lembre-se de manter essas refeições em torno de 300 calorias cada, e incluir exercícios se você quer perder peso, também.





Fontes:






terça-feira, 22 de março de 2011

Enxaqueca e alimentação

  De acordo com o trabalho de Pahim et al. (2006) a enxaqueca é desencadeada por vários fatores, de ordem intrínseca ou extrínseca, causado por  possuir limiar de tolerância mais baixo a certas exposições, conduzindo a uma série de eventos e culminando na dor. Os autores ressaltam que as mulheres são as que mais sofrem com a enxaqueca e os fatores estão relacionados a ataques antes, durante ou logo após a menstruação, o que aponta uma associação da enxaqueca com níveis hormonais femininos. Embora haja tal relação há trabalhos que indicam que os hormônios podem melhorar os sintomas da enxaqueca. As dores podem demorar de horas a dias.  





A alimentação também auxilia no desenvolvimento da dor e certas substâncias devem ser evitadas dentre elas se destacam:



Cafeína: café, refrigerantes à base de cola – coca, pepsi, etc-, chás.

Nitritos – em pessoas mais sensíveis: salsicha, linguiça, mortadela, presunto, defumados, salsichão.

Amina, tiramina: chocolate, vinho tinto, amendoim, queijos duros, fígado de frango, coalhada, noz, carnes defumadas

Lactose:  são capazes de causar alterações vasculares e assim causar enxaqueca: leite, sorvete, queijos, manteiga, creme de leite

Glutamato monossódico: molho de soja, temperos orientais, etc. De acordo com especialistas, o glutamato não é bem metabolizado e pode ser acumulado no sangue, desencadeando alterações vasculares e, como consequencia, enxaqueca. Esse assunto tem divergências, mas, por via das dúvidas…

O site Cozinha Japonesa dá as seguintes dicas para melhorar a enxaqueca com uso de alimentos adequados:


  • Utilize mais gengibre: pesquisas afirmam que ele bloqueia a síntese de prostaglandina, levando à redução da dor.
  • Substitua seu café por chá ou café descafeinado.
  • Evite o consumo de chocolate.
  • Leia os rótulos dos alimentos e, aqueles que tiverem glutamato monossódico em sua composição devem ser evitados.
  • Ao beber vinho, intercale com água, pois ela dilui o efeito do álcool.
  • Na compra dos embutidos, evite os defumados, por conterem excesso de nitrato como conservante.
  • Faça as refeições em intervalos regulares e porções pequenas, para evitar a má digestão
  • Procure evitar os alimentos que causam enxaqueca por um período de 30 dias, pois assim, você poderá identificar se a causa é por alergia alimentar.
Rendimento: 2 porções de 140 Kcal
Ingredientes:
  • 1 iogurte desnatado (150 ml);
  • 1 colher de sopa de aveia em flocos;
  • 1 banana;
  • 1 colher de chá de mel;
  • gengibre em pó;
  • água (100 ml).
Modo de fazer: 
Bater todos os ingredientes no liquidificador. 
Use-a sempre que a enxaqueca começar a incomodar.

Fontes:



Prevalência e fatores associados à enxaqueca na população adulta de Pelotas, RS


Nutrição Olística

terça-feira, 15 de março de 2011

Cupcakes salgados

Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

Olá pessoal,


Uma idéia fantástica  do blog Bolos Recheados que merece ser compartilhada com todos. Claro que adaptei a receita para uma versão light.






Ingredientes


175g de farinha de trigo (1 1/2 xícara); 
1 colher de fermento em pó; 
2 ovos; 
80 ml de leite desnatado; 
120g de mussarela de búfula ralada; 
1 linguiça light de frango de 100g picada bem pequenininha; 
1 cebola picadinha; 
1 dente de alho picadinho; 
1/3 e cenoura ralada; 
1/2 batata ralada; 
salsinha, cebolinha e temperos a gosto (não bote muito sal pois a linguiça já é salgada). 


Preparo: 


Refogue a linguiça na sua própria gordura, adicione a cebola e o alho. Quando estiverem bem macios, acrescente a cenoura e a batata e refogue mais um pouco. Acerte o tempero e espere esfriar. Bata o leite com os ovos no liquidificador. Peneire a farinha com o fermento numa vasilha a parte. Adicione o queijo e misture bem. em seguida acrescente o refogado de legumes. Por fim, adicione o líquido e mexa para incorporar tudo. Leve para assar em forminhas para cupcakes ou numa fôrma qualquer.

Dica: Usem a criatividade e alterem os sabores.


quinta-feira, 10 de março de 2011

Pão vegetariano

Ei Pessoal,

Navegando na internet achei uma receita de Pão Vegetariano fantástica no site ANAVIVIAN e fiquei encantada. Por isto resolvi compartilhar com vocês pois é natural, vegetariano, sem gordura e sem ovos! Obrigada a Ana Vivian por compartilhar!!!!!!



Ingredientes:
4 colheres de sopa de linhaça
2 copos de água
1 copo e 1/2  de farinha de trigo branca*
1 copo e 1/2  de farinha de trigo integral*
1 copo de aveia ou farelo de trigo
2 colheres de chá de sal**
2 colheres de sopa de açúcar, ou melado, ou açúcar mascavo**
1 colher de chá de fermento biológico
* Pode também só com farinha integral, ou só com farinha branca, caso esteja faltando uma e outra em casa…
**Ou à gosto
Adicione também coisinhas gostosas e que fazem bem à saúde, como: sementes de girassol, gergelim, uvas passas, nozes ou castanhas trituradas…
Modo de Preparo:
Coloque a linhaça em um pote com tampa e hidrate com os copos de água. Deixe reservado por pelo menos 4h, até identificar que a água adquiriu consistência parecida a da clara de ovo.
Encaixe as pás da forma da máquina de pão e despeje a linhaça hidratada, adicione o sal e o açúcar. (Não separe a linhaça da clara, coloque todo conteúdo que estava reservado de uma só vez!)
Sobre a clara de linhaça despeje a aveia ou o farelo de trigo, depois a farinha branca, a integral e salpique o fermento por cima da farinha, sem que o mesmo entre em contato direto com a umidade.
No forno convencional pode deixar a massa um pouco mais consistente, para que seja possível sovar sem grudar demais nas mãos. Antes de assar no forno deixe descansar por umas 2 horas em ambiente morno, de preferência em recipiente fechado, até a massa crescer e dobrar de tamanho. Asse em forno baixo de 40 minutos a 1hora. 
DICA: para que o pão fique fofo acrescente uma colher de limão na massa.
Se forem utilizar a panificadora os autores sugerem: colocar para ciclo 12, pão integral. A massa fica bastante pegajosa, pois só assim o pão cresce, se ficar muito dura e seca, o pão fica um tijolão, e se ficar muito mole fica com cara de embatumado, mal assado

segunda-feira, 7 de março de 2011

Pão de mel Diet

Estive pensando numa páscoa diferente e pão de mel é um ótimo presente. Busquei uma receita diet, esta possui uma grande quantidade de amido. Não encontrei outra. Então posto esta aqui.

Abraços e bom apetite.


Pão De Mel Diet





Ingredientes:
Massa:
1 xícara  de farinha de trigo
1 e 1/2 xícara de amido de milho
1 ovo
4 colheres (sopa) de adoçante dietético em pó, próprio para forno e fogão
1 colher (chá) de fermento em pó
150 g de margarina light sem sal
Recheio:
1 xícara (chá) de doce de leite diet
Cobertura:
400 g de cocolate de cobertura dietético
Preparo:
Misture os ingredientes até formar uma massa firme.
Deixe descansar por cerca de 20 minutos.
Abra a massa bem fina.
Corte a massa, com o auxílio de um cortador de 6 cm de diâmetro.
Leve ao forno médio (180ºC) até assar, sem deixar escurecer demais.
Espere esfriar.
Pegue i colher (chá) de doce de leite e passe em um biscoito.
Coloque um outro briscoito por cima. Faça o mesmo com o restante da massa.
Passe o biscoito recheado na cobertura de chocolate já derretida conforme orientação do fabricante.
Deixe secar sobre um pedaço de papel alumínio.
Depois embale em papel celofane.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Mané pelado light

Mané Pelado

Ingredientes:

1 Kg de mandioca
1 xícara (chá) de queijo fresco ralado
3 colheres (sopa) de manteiga light sem sal
½ xícara (chá) de óleo
4 ovos
2 colheres (sopa) de adoçante forno e fogão
1 vidro pequeno de leite de coco

 
Modo de Preparo:

Descasque a mandioca, passe pelo ralador fino, coloque-a numa peneira fina e lave algumas vezes. Ponha a mandioca lavada em uma vasilha, apertando-a com as mãos para retirar o excesso de água. Junte o queijo, a manteiga e o óleo. Mexa bem com uma colher de pau. Bata os ovos até que fiquem esbranquiçados, adicione o açúcar e torne a bater. Despeje os ovos batidos sobre a mandioca, misture bem, acrescente o leite de coco e mexa até que todos os ingredientes estejam bem misturados. Unte e enfarinhe uma fôrma para pudim. Despeje a massa e asse em forno pré-aquecido médio por 1 hora médio por 1 hora ou até que o bolo esteja dourado e assado.

Receita adaptada de: Comida típica regional

quarta-feira, 2 de março de 2011

Uso da casca de Cupuaçu

A pesquisa teve o objetivo de verificar o aproveitamento de resíduos da agroindústria como fonte de fibras para a elaboração de pães integrais. "O aumento da produção pela agroindústria ao mesmo tempo em que proporciona benefícios, gera uma grande quantidade de resíduos que, se não tratados de forma adequada, trazem malefícios à sociedade e ao ambiente", aponta Bruno.


A casca de cupuaçu tem as melhores características para a elaboração de uma farinha para a fabricação de pães integrais. A conclusão é resultado do trabalho do pesquisador Bruno Sanches Rodrigues, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba (SP). Bruno trabalhou inicialmente com três culturas diferentes: açaí, buriti e cupuaçu, com o objetivo de caracterizar as polpas e as sobras do processamento. Os testes mostraram que a farinha da casca de cupuaçu era a mais indicada para o projeto.



Mais fibras e menos carboidratos

Os alimentos foram desenvolvidos substituindo parcialmente a farinha de trigo pela farinha da casca de cupuaçu em 3%, 6% e 9% e, posteriormente, analisados quanto à composição centesimal, propriedades físicas e aceitabilidade pelos consumidores.

"Os pães integrais tiveram sua composição centesimal quase inalterada em função da substituição da farinha de trigo pela farinha de cupuaçu, exceto pelo aumento gradativo no teor de fibras alimentares em detrimento do teor de carboidrato. Dessa forma, os pães com 6% de farinha de cupuaçu, segundo a nossa legislação, podem ser considerados como 'fonte de fibras' e os pães com 9% com 'alto teor de fibras alimentares", conta o pesquisador.

A análise sensorial foi feita numa padaria. "Tivemos que garantir aos provadores que mesmo não havendo na literatura um pão produzido com farinha de casca de cupuaçu, tratava-se de um alimento seguro e de acordo com as normas exigidas. Busquei sair um pouco do laboratório para ter uma extensão do projeto na comunidade. Nós queríamos testar as fibras para ver se eram realmente viáveis", destaca Bruno.

O teste de aceitação constatou que 72,5% dos voluntários consumiam pães diariamente; 67,5% consideraram pães importantes na alimentação e 65,0% declararam importante o consumo de fibras para a saúde.

Quanto à avaliação da qualidade, os pães com farinha de casca de cupuaçu obtiveram ótima aceitação e seriam consumidos por 92,5% dos provadores.

Pão com baixa caloria

Um dos pontos importantes da pesquisa indica que o aumento do teor de farinha de cupuaçu proporcionou diminuição no valor calórico dos pães em relação ao padrão. O valor de pH variou pouco nos pães.

A farinha de casca de cupuaçu causou uma diferença maior na cor dos miolos dos pães, e menos em sua casca - a aparência externa do pão muda com a adição de quantidades maiores da farinha, ficando mais escura.

Por outro lado, o volume dos pães diminuiu proporcionalmente em relação ao aumento da substituição da farinha branca pela de cupuaçu, quando comparados ao pão padrão.

Aproveitamento das cascas


Foram utilizados resíduos de açaí, buriti e cupuaçu. "Os resíduos são gerados pela casca, semente, endocarpo e polpa que, após prensados, surgem no formato de torta desengordurada. Após análise dessa torta, tivemos que definir um produto final porque encontramos um leque muito grande de resultados. Enfim, encontramos a melhor fonte de fibras para a elaboração de pães integrais de acordo com expectativas de se produzir um alimento seguro que também gerasse renda", explica.



Fonte:

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