De acordo com o site do Instituto Mineiro de Endocrinologia a obesidade é uma doença complexa com alto índice de incidência e que afeta diretamente a vida social e emocional do indivíduo. O tratamento segundo o Dr. Geraldo Santana (Endocrinologista e Diretor do Instituto Mineiro de Endocrinologia) é:
Estilo de vida: indepententemente da causa do excesso de peso e do método de tratamento adotado, este é o ponto básico que sempre precisa ser modificado. Envolve principalmente a dieta, a atividade física e as mudanças comportamentais. Embora existam vários tipos de dieta, elas podem ser divididas em dois grandes grupos: redução de calorias ou restrição de carboidratos. A história clínica, as preferências alimentares, os exames complementares e o tipo de metabolismo irão orientar qual o tipo de dieta mais indicado para cada pessoa. O objetivo a médio e longo prazo é sempre uma reeducação alimentar para hábitos nutricionais mais saudáveis.
A atividade física além de contribuir para o gasto energético pode promover aumento da massa muscular elevando o metabolismo basal.
A abordagem comportamental visa modificar hábitos, pensamentos, ambientes e relacionamentos que contribuem para uma alimentação inadequada.
Medicamentos: Agem por mecanismos diferentes: moderando o apetite, reduzindo a compulsão alimentar, aumentando a saciedade ou diminuindo a absorção de gorduras pelo intestino. São indicados quando as mudanças de estilo de vida não foram suficientes para promover a perda de peso esperada. Apesar de serem medicamentos seguros quando bem indicados, necessitam de controle médico periódico para avaliação de sua eficácia, ajuste de dose e monitoramento de possíveis efeitos colaterais.
Balão gástrico: É uma prótese de silicone, colocada no estômago por endoscopia, e insuflada com aproximadamente 600 ml de líquido e corante. Sua finalidade é reduzir a fome e promover uma saciedade precoce. Após 6 meses o balão é retirado também por endoscopia. O procedimento de colocação e retirada é ambulatorial (sem internação) e feita sob sedação. Este método é uma alternativa para pacientes que não respondem ao tratamento com medicamentos ou que, por algum motivo, não podem utilizá-los.
O médico ressalta que qualquer que seja o método utilizado, é preciso frisar a participação do paciente para o sucesso do tratamento. Confira a matéria na íntegra diretamente no site ENDOCRINOLOGIA.
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